Alunos protagonizam web série da Escola de Gestão e Contas Públicas do TCMSP com palestras de interesse social EGC - Notícias

A Escola de Gestão e Contas Públicas (EGC), do Tribunal de Contas do Município de São Paulo (TCMSP) iniciou, nesta quinta-feira (10/11), a web série denominada “Conta para a Gente”, com a palestra “As práticas de controle social na cidade de São Paulo. O projeto surgiu para divulgação de conteúdo produzido pelos alunos egressos dos cursos da EGC e para o auxílio da comunidade acadêmica no diálogo com a sociedade.

 

 

A abertura e mediação do evento foram realizadas pelo coordenador técnico de eventos e auditor de controle externo do TCMSP, Valdir Burqui. Para ele, a Escola quer mudar a lógica de que ela só fornece conhecimento. “Nós também procuramos apresentar ao público as atividades que nosso corpo discente desenvolve”, afirmou.

Para a estreia, a convidada foi Carolina Borges, que é formada em Ciências da Computação e, atualmente, é pós-graduanda no curso de Gestão e Controle Social das Políticas Públicas da EGC. Ela também é responsável pelo movimento político Ocupa Mãe, que busca construir um mundo mais acolhedor para as mães e crianças por meio da participação política.

A palestrante apresentou caminhos e mecanismos disponíveis à população de participação social e comunitária na elaboração, na criação e na gestão de Políticas Públicas. “Para que estas Políticas sejam pensadas com mais equidade e com gestões que combatam o preconceito e a desigualdade social, é preciso que a gente ocupe mais os espaços de Poder”, disse ela.

O controle social é feito pelos cidadãos que monitoram e fiscalizam ações do Poder Público, garantindo que o mesmo faça bom uso do dinheiro público, prevenindo, inclusive, atos corruptivos. Segundo Carolina, “na cidade de São Paulo podemos realizar o controle através da participação em conselhos municipais, audiências públicas, reclamando na central 156 da Prefeitura e ouvidorias”.

Como mãe, Carolina contou que isso também mudou sua percepção sobre a vida na cidade paulistana. "Antes de engravidar, São Paulo estava boa para mim. Depois, observei os desafios para me locomover nas ruas, ir ao ponto de ônibus ou ao metrô, o funcionamento da educação e da saúde pública, tudo isso com duas crianças. A cidade parou de funcionar", pontuou.

Acompanhe a primeira palestra da série “Conta para a gente”